O Amor de São Valentim ♥

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E aos poucos vai-se aproximando o 14 de Fevereiro, o dia de São Valentim ♥

Aquele que a uns vais mostrando que o amor é uma coisa linda e para sempre, (enquanto dura…) e para outros a lembrança de que o amor pode ser uma fonte de sofrimento, desilusão e rejeição, principalmente para aqueles que ainda não perceberam que o amor antes de ser a par, tem que ser individual.

Todos os anos, procuro novas e diferentes maneiras de mostrar que enquanto não mudarmos o nosso “mindset” em relação à vida, e em particular no que toca às relações românticas, estaremos destinados a viver os mesmos resultados deprimentes que vemos no mundo romântico da maioria; rejeição, traição, abandono, violência, psicológica e física, cobranças, frieza e indiferença na forma de relações superficiais e sem qualidade, seja dele para ela ou dela para ele.

Mas porque afinal precisamos viver tanta dor? Porque são têm que ser tão normais e previsíveis esses dolorosos desfechos amorosos, perguntas tu?

Porque insistimos em olhar para o mundo com os olhos da ilusão de querermos ver o mundo perfeito que gostaríamos que ele fosse. Porque continuamos a esperar que o outro seja como queremos e nos recusamos a vê-lo como ele é. Porque insistimos em procurar no outro as qualidades e valores que ainda não encontrámos em nós. Como por exemplo o amor, o respeito, o carinho, a tolerãncia, e até a fidelidade, que antes de ser ao outro, deve ser a nós próprios. Porque insistimos em idealizar danças a dois e não ter qualquer consciência do que é a dança individual ou entre nós e a Vida. Porque não fomos ensinados a desenvolver a plenitude pessoal e passámos a acreditar que ela apenas existe a dois. Porque inconscientemente procuramos substitutos para as mães e pais disfuncionais no mundo do amor e por isso não é raro de vermos as mulheres a casar com homens iguais ao pai e homens a buscar nas mulheres a eterna mamã.

Então e como se cura isto? Como nos libertamos desses padrões inconscientes e doentios, perguntas tu?

Quando aprendermos a ver a realidade por novos olhos e através de algumas leis universais que mostram que a nossa vida não está na mão da sorte e do azar. Que não se rege pelo que merecemos, pelo certo ou errado ou pelo que gostaríamos de ter. Que esperar a perfeição do outro sem qualquer consciência do seu estado pessoal é sinal de loucura. Que as nossas relações estão sujeitas às nossas aprendizagens individuais, representadas no nosso mapa astrológico e numerológico.

Algures no tempo, iremos parar de projetar as nossas fantasias e idealizações nos outros e reconhecer que fazemos parte do padrão doentio que vivemos, que somos co-criadores das nossas próprias doenças românticas.

A Astrologia e a Numerologia mostram as várias camadas e estados de consciência diferentes a trabalhar a nível interior, para nos tornarmos na melhor versão de nós mesmos de forma a atraírmos energias dentro do mesmo registo em que estamos.

Quando caímos na tentação fácil de esperar do outro o que nos recusámos a trabalhar em nós próprios, sujeitamo-nos a ver no outro, o mesmo desequilíbrio e o mesmo grau de irresponsabilidade pessoal.

Se acrescentarmos que estas dinâmicas já por si desafiantes, estão presas a padrões de vidas passadas que procuram na vida presente a sua transformação, mostra então que muito pouco ou nada sabemos sobre o que atraímos.

A nossa data de nascimento tem imensas pistas sobre as nossas aprendizagens relacionais, sobre o estágio de evolução em que estamos no que toca ao amor pessoal / relacional. Sim porque eles andam sempre de mão dada! Conhecê-los e mudá-los é da nossa única e exclusiva responsabilidade!

Se estás preparad@ para perceber de uma vez as razões por trás dos eventos românticos, marca a tua sessão através do email: veraluz@veraluz.pt.

Desejos de uma data feliz e cheia de Amor Próprio! a dois ou a um…
Vera Luz

Imagem de Julie Rose por Pixabay

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