Querido Pai & Querida Mãe

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É com muita humildade que finalmente vos vejo com bons olhos. Que vejo o homem e a mulher que vocês são. Que tal como eu, têm dores e sonhos, traumas e qualidades. Que um dia se encontraram e num acto de amor, aceitaram a hercúlea tarefa de me trazer à Vida e de me darem a oportunidade de evoluir e conquistar novos territórios e experiências.

Reconheço hoje a profunda ignorância sobre a Vida e lamento ter passado tempo demais no lugar da criança, resistindo ao natural processo de amadurecimento, causando por isso tanta dor, tanto sofrimento, tanto desencontro entre nós.

Lamento muito o quanto vos julguei, apontei o dedo e esperei de vocês mais do que tinham para me dar, sem sequer ser capaz de reconhecer já me tinham a Vida como o maior presente e agradecer todo o amor e esforço que dispensaram nessa gigantesca tarefa de me prepararem para a Vida.

Com o tempo acabei por me render à Lei do Karma e hoje sei que tudo o que vivi, o vosso papel na minha vida, os laços complexos que nos unem, as facilidades e dificuldades que vivemos, faz tudo parte do meu Karma pessoal. Foi apenas por desconhecimento do mesmo que cometi o terrível erro de vos julgar e virar as costas. Hoje sei que mesmo não sendo o que eu gostava que fossem, são os pais perfeitos para mim.

Lamento muito ter-vos contrariado, não ter confiado na vossa boa intenção e que os vossos empurrões eram actos de amor. A minha ignorância aprisionou-me à ideia de que vocês deveriam ser os pais perfeitos, que deveriam ser para sempre os meus cuidadores como se eu fosse a eterna criança, o centro do Universo e vocês não tivessem as vossas vidas e as próprias necessidades para viver. Lamento mesmo muito ter-vos feito passar por isso.

Lamento muito não ter conseguido ver a vossa simples humanidade, o homem e a mulher, as vossas dores e limites assim como o vosso amor e a boa vontade em dar-me o melhor que conseguiram dar. 

Pres@ a essa dor cega, infantil e ingrata, exclui-vos do meu coração e em vez de receber o que tinham para me dar, escolhi orgulhosamente exigir o impossível e como castigo de não receber o que imaginava merecer, desliguei-me, julguei-vos e afastei-me da vossa imperfeição, acreditando que era melhor e que não precisava de vocês para nada.

Durante esse triste tempo solitário de inconsciência e ignorância, permiti que a minha dor comandasse a minha vida, acreditei na ilusão de que vocês eram os culpados pelo meu sofrimento e más escolhas que fiz, atirei-me a mim própr@ para a mais profunda escuridão de um poço fundo.

Mal sabia eu que eu era @ únic@ responsável pelo meu próprio sofrimento e o quanto fiz sofrer todos à minha volta.

A verdade é que a vitimização e a esperança de que alguém me salvasse ainda dominavam a minha mente e por isso ainda não estava pront@ para aceitar a responsabilidade pessoal sobre a minha vida, sobre o meu Karma pessoal, a proposta de evolução do meu mapa, inclusive a minha escolha de que vocês são os meus pais e os pais perfeitos para esta encarnação e para o meu processo de evolução.

A minha ilusão e ingenuidade sobre a vida, levaram-me a ver-vos erradamente, tanto idealizando e esperado de vocês uma perfeição inatingível, como demonizando e vendo em vocês os piores pais do mundo, os grandes responsáveis por todas as minhas dores.

Estava ceg@ para vos ver da forma certa; como humanos com a vossa própria história, a lidar com as vossas dores e os vossos sonhos. É muito triste lembrar-me do quanto vos acusei, gritei, cobrei, julguei e tornei impossível vocês fazerem o vosso papel de pais pois abandonei o meu lugar de filho. Mas sinto uma enorme gratidão pela paciência, pelo amor incondicional, pela esperança que mantiveram em que eu um dia saísse da escuridão em que me coloquei a mim mesm@.

Foi um triste tempo de escuridão em que o meu ego tomou conta da minha mente e me fez virar as costas à luz e ao amor que me liga a vocês. De costas para a Luz só vemos sombras realmente..

Eu não conseguia ainda ver-vos como simples humanos imperfeitos, de igual para igual, carregando também vocês as vossas próprias histórias, infâncias, dores, vazios e frustrações, raivas e tristezas, quem sabe até piores do que as minhas. Eu queria que vocês fossem perfeitos e zanguei-me durante muito tempo com a minha própria ilusão projetada em vocês, incapaz de ver a verdade de quem vocês são.

Lamento muito esta enorme injustiça e arrogância e ter permitido que o meu ego apenas visse a minha dor, cegando-me para a vossa e aprisionando-me neste permanente julgamento sem sentido.

Nesta atitude imatura, ataquei-vos, abandonei-vos, tentei salvar-vos e castigar-vos de todas as maneiras que encontrei, incluíndo fracassando na vida, sendo infeliz, tentando assim chamar à atenção e fazer-vos vir salvar-me. Não foi fácil ouvir-vos dizer que não me podiam salvar, que me cabia a mim fazê-lo, mas hoje percebo e agradeço terem-no feito pois finalmente assumi o meu lugar de adulto.

Julguei e condenei as vossas escolhas e decisões em vez de procurar aceitar-vos tal como são e ver-vos imperfeitos tal como são, com qualidade e defeitos como todos têm, a sobreviver às vossas próprias dores e inseguranças. Lamento muito que assim vos tenha feito sofrer ainda mais.

Pres@ ao lugar de criança, fiquei como o bebé de berço, a reclamar colo, amor, atenção,  segurança, proteção, alimento tempo demais, sem perceber que também eu entretanto cresci e que teria que fazer o natural e necessário desmame humano e aprender como qualquer adulto, a ser autónomo, responsável e independente e a desenvolver tolerância e compaixão por mim mesm@ e por vocês. 

Agora vejo o vosso amor incondicional para com a minha cegueira, a paciência que tiveram com as minhas birras e cobranças, a preocupação por me verem perdid@ e não vos dar a oportunidade de me orientarem por bons caminhos. Só posso imaginar a dor da vossa impotência.

Reconheço agora que ao cortar a minha ligação com vocês, a única forma de me ajudarem a amadurecer e a assumir responsabilidade pela minha vida, foi a afastarem-se de mim e a confiarem que eu descobrisse o meu equilíbrio sozinh@, que aprendesse a andar de bicicleta sem rodinhas.

Fui arrogante em achar que não precisava de vocês para nada e acabei por descobrir que não tinha que ser assim, que sem conexão com a vossa força dentro de mim, tudo foi tão mais difícil para vocês e principalmente para mim.

Hoje sei que não é suposto os pais darem aos filhos o que eles querem, mas sim e apenas a força que os filhos precisam para conquistarem eles próprios o que querem. Infelizmente não percebi isso durante muito tempo. Aprendi finalmente que os bons pais tornam-se desnecessários pois mostram que preparam bem os filhos para a vida.

Agradeço e reconheço que vocês deram o que puderam, o que acreditavam estar certo, o que conseguiram e quantas vezes sob um esforço e sacrifícios que desconheço e só posso imaginar e agradecer. O que me faltou, o que não fez sentido, o que precisava eu de diferente, cabe-me agora a mim, na postura de adulto responsável, ir buscar e conquistar por mim mesm@. Observei que no mundo dos adultos, o segredo da valorização pessoal, do amor próprio vem de conquistas pessoais fora da zona de conforto, jamais quando tudo nos é dado de bandeja.

Infelizmente nem a escola, nem a religião nos ensina sobre os mecanismos de evolução da vida, mas assumo a minha arrogância por não querer ouvir quem mos tentou fazer ver e fiz o que tantos ainda fazem; birras, ataques e exigências de atenção e razão durante muito tempo, causando sofrimento desnecessário para todos. 

Hoje vejo que vocês são apenas e simples humanos, que também tiveram pais imperfeitos e infâncias complicadas, e tal como eu, também se sentiram vazios e perdidos, sozinhos e rejeitados e quantas vezes se sentiram a crescer incompreendidos, desamparados, não reconhecidos na vossa diferença, sem o colo, o amor, a segurança e a aceitação que eu cobrei durante tanto tempo. Quem sabe se eu tivesse sabido das vossas dores, perceberia o enorme esforço que fizeram para que eu não as vivesse também.

E como me podiam dar o que vocês próprios também não receberam?
Lamento muito perceber que afinal sofreram tanto ou até mais do que eu e consigo até ver que dentro das vossas limitações, deram o vosso melhor.

Se eu soubesse o que sei hoje, podia ter aprendido tanto com as vossas dores e como evitar ou curar as minhas, pois afinal e por herança, acabei por reconhecer que são as mesmas. Mas o orgulho e a arrogância, esses terríveis mecanismos de resistência, fecharam o meu coração e não me permitiram reconhecer isso e por isso e por lealdade inconsciente à vossa dor, aprisionei-me à minha.

Lamento muito a inconsciência em que vivi que a todos fez sofrer, assim como lamento também a vossa dor da qual nunca quis saber. Mas agradeço à Vida as infinitas oportunidades que me trouxe, para me ajudar a curar; primeiro a identificar e libertar esses horríveis e inconscientes mecanismos de sobrevivência do ego e em segundo, a aprender como aceitar as coisas e as pessoas tal como elas são e a perceber que são muito mais do que papéis dentro de uma família. 

Não é nada fácil aceitar a ideia espiritual de que fui eu que vos escolhi e que vocês são os pais e o clã certos para mim, quando vos vi e julguei imperfeitos durante tanto tempo. Mas quando cheguei ao fundo do poço desisti de lutar e foi com a ajuda da terapia e no estudo das leis da vida, que consegui perceber o que isso realmente significa. 

Bendito o dia em que aprendi a ver-vos pela lente do amor e da verdade, curei a cegueira, as ilusões e expectativas irrealistas a que estava pres@ e pude finalmente reconectar-me com a vossa energia de amor, tão essencial à saudável fluidez da minha.

Estou hoje muito grat@ por saber que este sofrimento interno em que vivi, é afinal possível de curar, bastando para isso libertar a resistência e mudar a visão distorcida e as crenças erradas e limitadoras que herdamos e carregamos dentro de nós.

Meus Queridos Pais, sinto leveza, alegria e gratidão finalmente e pela primeira vez, ver-vos pela lente do amor, ver-vos como simples ser humanos que aceitaram o compromisso de me trazerem à Vida, reconhecer as vossas melhores intenções para comigo no meio dos vossos próprios limites e circunstâncias tantas vezes difíceis. Aceitar-vos como são e assumir o lugar de Filh@, de responsável pela minha própria vida, foi o caminho da cura de todo o peso que senti durante o tempo da escuridão.

Independentemente se nos podemos ou conseguimos abraçar fisicamente ou não, independentemente das boas ou más escolhas que fizeram, vocês são os meus pais e hoje escolho conectar-me com o vosso amor dentro de mim, de reconhecer o amor e a sensibilidade da Mãe assim como a coragem e o espírito de aventura do Pai, de ver-vos como simples humanos a percorrer a vossa vida o melhor que conseguiram e a permitir que ela tenha chegado a mim e isso é quanto basta.

Aprendi a aceitar finalmente que foi um enorme acto de amor e coragem terem aceite trazer-me à Vida e que depois de me terem dado o melhor que que conseguiram, dentro das vossas limitações, esforços e sacrifícios, a minha viagem e escolhas de adulto são agora da minha conta e responsabilidade e por isso liberto-vos com amor e em gratidão para poderem voltar a viver a vossa própria vida.

Consciente de que sou apenas human@, a fazer o melhor que sei a cada momento, libert@-me de ilusões, idealismos e expectativas irrealistas de esperar de vocês meus Pais, mais do que são e deram e liberto também a ilusão de um dia ser a Mãe ou Pai perfeit@ para os meus filhos e arriscar ser um dia cobrado e acusado de imperfeição tal como infelizmente fiz com vocês. 

Humilde e humanamente, tal como hoje sei que vocês fizeram o melhor que puderam como pais, farei e darei aos meus filhos, apenas o melhor que conseguir, nas condições internas e externas que tiver, na esperança que esses filhos me vejam apenas como human@ que sou, pelos olhos do amor e da verdade de quem eu sou, e me aceitem com as minhas qualidades e defeitos.

Este acto de humildade e reconexão emocional interna com vocês, meus Pais, permite-me finalmente sentir a vida a correr nas veias, religar a sagrada conexão perdida, agradecer por me terem dado a Vida, agradecer a todos os ancestrais e ver como a Vida passou por cada um deles até chegar a mim, assim como eu, humildemente e com todo o amor do mundo, a passarei aos meus descendentes.

Vejo finalmente que sou apenas um degrau de uma imensa escada de evolução do clã, onde vieram parar as heranças melhores e piores dos meus antepassados e das minhas próprias vidas passadas e pelas quais eu sou totalmente responsável em fazer apenas a minha parte. Tal como numa corrida de testemunho, recebi uma herança do passado e cabe-me a mim um dia passar a minha herança, no melhor estado possível, ao próximo na linhagem, seja os meus descendentes ou à minha próxima vida.

A cada um eu agradeço o melhor que recebi, todas as bençãos e facilidades, dons e talentos dos quais ainda hoje usufruo. Quanto aos defeitos e desafios, aceito com humildade e lamento a vossa dor e incapacidade de os terem resolvido e aceito humildemente a proposta de fazer a minha parte e contribuir para a cura dessas questões mais complexas.

Sei bem que estou longe da perfeição e que também eu um dia legarei aos meus descendentes assuntos interminados e não superados que lhes caberá a eles, fazer a sua parte.

Só ligad@ aos meus pais e ao meu clã, posso honrar quem sou, de onde venho e para onde vou. Desligad@ dos pais e do clã, caminhando sozinh@ em formato de orgulho e arrogância ou birra infantil, estou destinad@ a definhar tal como uma árvore seca desligada das suas raízes. Desconectada do Pai Céu e da Mãe Terra, ela não vive sem sustento.

Nenhuma geração se repete a não ser por inconsciência, cegueira e teimosia. Os tempos são sempre diferentes e trazem sempre oportunidades nunca antes possíveis aos nossos ancestrais. Como diz Bert Hellinger; “Nós somos o sonho dos nossos ancestrais”.

Reconheço e agradeço que é-me possível hoje fazer, conseguir e atingir uma consciência de mim própri@ e uma qualidade de vida não possível aos meus ancestrais e está na minha mão manifestar essa abundância ou não. É uma escolha minha sair da cadeira da criança e da vítima e assumir de forma adulta e responsável o meu lugar adulto na Vida, de filh@ dos meus pais.

Tudo depende se a nossa cadeira está virada para o passado a cobrar os pais e a chorar o que não recebeu ou se está virada para o futuro e na vontade de abrir novas experiências e a atingir novos patamares de cura e consciência.

Cabe a cada geração a enorme responsabilidade sobre estes dois movimentos essenciais;

1º o movimento de reconhecer e aceitar o que foi legado pelos seus ancestrais. Sejam qualidades e dons maravilhosos, sejam traumas e dores abafadas. Recebemos o que foi possível de acordo com as limitações do pais e do nosso próprio karma pessoal.

2º movimento implica que depois, e só depois!, de aceitar e reconhecer o primeiro movimento, potenciar e desenvolver novas qualidades e talentos e curar, transformar e libertar os velhos traumas e dores abafadas.

Um movimento depende do outro, os dois são essenciais para que a vida flua e faça sentido e seja vivida com consciência, amor e orgulho pessoal na própria história. 

Percebo hoje a gigante responsabilidade perante a Vida e o inteligente processo de evolução espiritual e familiar do próprio clã pois se nada fizer para potenciar os meus talentos ou para curar as minhas dores, irei desperdiçar a minha vida e legar aos meus descendentes, epigeneticamente, as dores não curadas, condicionando as novas gerações a repetir padrões, a curar o que não curei e a gerar mais karma para mim mesm@.

Agradeço muito à Vida por tantas e das mais variadas e curiosas maneiras de me despertar para a magia e inteligência da vida e me ajudar a perceber o quanto o meu ego tem o poder de me desconectar da minha alma e me fazer viver num inferno permanente. 

Agradeço à Vida a consciência da inteligência cósmica, o poder de fazer as pazes com a vida, de perceber o papel dos meus pais e integrá-los no meu coração e de tomar consciência dos meus padrões positivos e negativos pois só assim consigo assumir e cumprir o meu lugar dentro do meu clã.

Tal como tantos viveram antes de mim, herdei e nasci com crenças limitadoras que me fizeram acreditar que a vida é injusta, que as pessoas são más, que Deus não existe, que somos vítimas de injustas circunstâncias, que alguém nos virá salvar. A infantil e narcísica postura de “Todos devem e ninguém me paga.”

Sofri muito à conta dessa ignorância, pres@ a essas ideias distorcidas, falsas e erradas sobre a vida, que mais não fizeram do que condicionar a minha mente e fazer-me acreditar num ideal absirdo de que eu sou perfeit@, que se tudo fosse diferente e os outros fossem o que eu queria, eu seria feliz. É triste e assustador reconhecer o quanto a mente indisciplinada, consegue ser diabólica e me levar ao inferno de forma tão fácil.

Bem haja ao dia, ao livro, à mensagem, ao curso, ao filme, à terapia, à experiência, ao estudo das leis do universo, à esperança que um dia me permitiu entrar um rasgo de Luz e começar a aceitar que afinal tudo tem um sentido, uma razão de ser, em todos os encontros e circunstâncias, um propósito maior, um invisível mas inteligente projeto de evolução pessoal e espiritual a acontecer numa máquina Cósmica com leis justas e amorosas, a cada momento da minha vida e que está na minha mão alinhar-me com essas Leis e usar o poder criativo de decidir como vivê-la. 

A partir dessa nova e real lente cósmica, não irei mais precisar de julgar, não irei mais alimentar a sensação de injustiça ou de ser vítima das circunstâncias pois finalmente aceito que tudo é como tem que ser. Não irei mais cobrar nada a ninguém, não me irei mais iludir tão facilmente ou sequer exigir de ninguém seja o que for. A partir dessa lente cósmica, aprendi que o meu coração é a minha bússola, que a minha coragem é o meu motor e que a minha felicidade e autonomia são o meu objetivo. Ao percorrer este novo caminho no lugar do adulto, será possível e pela primeira vez, de forma honesta e verdadeira, agradecer às pessoas e experiência positivas e negativas, as oportunidades que me trouxeram, de me superar a mim mesm@, de transformar os meus padrões tóxicos e limitadores e de me reconectar com a minha essência.

Espero que estas palavras te tenham feito ressonância pois é sinal que o teu coração está aberto e preparado para viver a magia da vida e aceitar viveres com amor o teu lugar na vida.
Se foi difícil, se ainda há resistência, se não consegues ainda ver os teus pais pela lente do amor, deixo-te a esperança pois um dia irás ser capaz. Apenas lembra que a chave dessa porta está dentro de ti e por isso e infelizmente, nada ou ninguém alguma vez poderá fazer esse trabalho por ti.

Para saberes mais sobre o trabalho do Bert Hellinger, segue o link abaixo;

Os principios da Consciência Sistémica de Bert Hellinger

Se queres perceber melhor este trabalho com os Pais, conhecer a tua história Karmica, a tua missão, os teus padrões nesta vida, envia email para veraluz@veraluz.pt ou liga 967988990 para marcares a tua consulta.
Vera Luz  

 

Image by osman fırat from Pixabay

 

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