O fascinante mundo interior

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Viagem interior, caminho espiritual, mergulho emocional, enfrentar a sombra, resgatar o potencial, reconectar com o eu superior ou a criança interior são termos cada vez mais comuns para uns, mas completamente desconhecidos ainda para outros. Se os próprios termos já são por vezes difíceis de conceber por serem muito abstratos, muito mais difícil é explicar a viagem mental / emocional / espiritual de vivenciar esses mesmos processos.

Porque estamos a entrar em território desconhecido, não é raro, no inicio da sessão, haver alguma resistência, mas que normalmente, também não raras vezes, dá lugar a um novo e maravilhoso estado de leveza, libertação e sensação de que foi atingido um novo patamar de amor e consciência. Com um novo brilho nos olhos e capazes já de uma respiração profunda, a grande pergunta no fim das sessões é; Quando posso voltar?

O nosso mundo interior, sejam os nossos pensamentos, emoções, intuições, memórias, valores ou crenças estão obviamente numa dimensão mais subtil do que o mundo material. Aceder a esse mundo interior é muito diferente do que aceder ao mundo físico como fazem os médicos quando, para curar ou restabelecer o equilíbrio, manipulam o nosso corpo através de procedimentos com mãos, máquinas ou químicos. Aceder ao nosso mundo interior convida-nos a trabalhar com energia e a usar os nossos próprios poderes de manipulação da mesma a nosso favor. Uma das ferramentas mais poderosas que temos é a visualização alinhada com o livre arbítrio. Tirando o máximo partido do nosso lado direito do cérebro, iremos conscientemente trabalhar com imagens simbólicas, usar ao nosso livre arbítrio de maneira a “reorganizar o mundo interior.

Infelizmente, o entusiasmo e até obsessão pelo estudo do mundo material, fez cair para último plano o mundo interior e todas as suas importantíssimas partes. A própria psicologia, a quem tinha cabido o importantíssimo “estudo da Alma” de acordo com a própria etimologia da palavra, ficou presa nas tramas da mente, tornando-se assim incapaz de ser a fonte de sabedoria e sentido para a vida, reconexão com o Divino e equilíbrio interior que tem o potencial de ser e que são essenciais para a cura interior.

Somos uma maravilhosa e riquíssima caixa de pandora ainda por abrir. Somos seres divinos representantes da dualidade que trazemos o compromisso de explorar essa mesma essência dual no mundo material. O mundo lá fora e toda a sua diversidade, nada mais é do que espelho disso mesmo, cabendo a cada um de nós, no seu tempo próprio, ir aprendendo pelas experiências como fazer a luz ganhar à sombra. Como levar amor onde ainda há medo. Seja dentro ou fora de nós.

Estas “viagens” interiores, sejam elas rumo ao passado, à essência, ao mestre ou à criança, são a maneira como acedemos às nossas várias partes. Somos, cada um de nós, um Mestre de Cura, a quem cabe levar a luz onde ela ainda não chegou. Somos responsáveis por fazer esse processo interno para que depois possamos inspirar outros pelo caminho. Para que possamos explorar este tão fascinante mundo interior, precisamos mudar as lentes, permitir novos conceitos, ir para além da realidade 3D a que estamos habituados, considerar novas abordagens que têm ainda tanto por explorar e nos ensinar.

O caminho espiritual é interno, pessoal, único e intransmissível. Não há duas histórias iguais e como tal cada uma é sagrada e deve ser tratada como tal.
Se sentes que chegou o tempo de dar esse mergulho e explorar o teu mundo interior, cá te espero para uma viagem extraordinária.
Bem Hajas!
Vera Luz

Mais informações no link:
https://veraluz.pt/informacoes/

 

Imagem de Free-Photos por Pixabay

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