A energia é isenta de carga até que alguém a carregue.
Ela simplesmente segue a nossa atenção e enche como um balão onde quer que o nosso foco esteja.
Ela é isenta de julgamento, não conhece o bem e o mal.
Ela simplesmente flui obedecendo cegamente ao toque de varinha das nossas intenções, sejam elas boas ou más, conscientes ou inconscientes.
Por exemplo, o nosso ego gosta de nos fazer acreditar que somos capazes de perdoar quem nos magoou, que desejamos apenas luz e o bem a essas pessoas. Mas se pudéssemos medir a frequência das verdadeiras emoções que borbulham escondidas vindas do pus das feridas que o outro activou, ficaríamos chocados com o que carregamos em nós..
Acredito que muitos já aprenderam a transformar essas dores em força e a humildemente reconhecer que foram eles próprios os causadores dessas dores. Quem ainda não consegue, quem ainda não tem a consciência Saturnina dessa processo vive infectado.
Estamos à beira de um Verão cheio de oportunidades de nos desintoxicarmos das mais variadas maneiras. E embora desintoxicar seja uma ideia e proposta maravilhosa, ela vai exigir trabalho, disciplina, humildade e um constante estado de atenção ou consciência para conseguirmos por em prática tudo o que temos vindo a perceber.
Vamos então começar por estarmos atentos ao funcionamento da nossa mente, a qualidade dos nossos pensamento. Não os pensamentos maravilhosos e de amor de uma meditação mas os pensamentos que vagueiam ao longo do dia, a cassete automática, o que nos apanhamos a pensar sobre assuntos ou pessoas e que acabamos por perceber que tem frequências muito baixas.
Sempre que apanharmos essas frequências baixas, pensamentos “feios” carregados de revolta, ressentimento, vitimização, injustiça, imaginemos que os conseguimos retirar da nossa cabeça e atirá-los para um longínquo buraco negro cheio de luz violeta no centro da nossa Galáxia onde irão ser sugados e transmutados.
Lembremos que o que sai de nós a nós voltará.
A nossa história e compromisso não é com o outro mas sim com a
capacidade de elevarmos a nossa energia e aceder a frequências cada vez mais elevadas de amor e consciência.
Se continuamos a por lixo no mundo iremos mantermo-nos na mesma frequência baixa para o podermos receber tal como dita a Lei do Karma.
Temos então dois trabalhos;
– Activar energias positivas e frequências de amor, perdão e gratidão e mantê-las acordadas o mais tempo possível.
– Corrigir e enviar os pensamentos soltos e desordenados, espelhos de lixos que ainda carregamos para a Chama Violeta.
Só isto já irá fazer tanta diferença…
Vera Luz
Imagem de Anke Sundermeier por Pixabay