A Vida é Maravilhosa!

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A vida é uma viagem, é uma frase muito comum. Mas nem sempre percebemos o que esse conceito de permanente mudança que uma viagem implica. Sempre que saímos de férias num qualquer pacote organizado, experienciamos esse fenómeno. Nos dias de férias, estamos entusiasmados com o tempo que vamos viver de experiências diferentes. Estamos mais despertos e atentos a cada momento do que nunca, sabendo que alguém anda por ali a organizar o tour. Temos como objectivo o bem estar interior e por isso mesmo estamos mais observadores do que intervenientes e vamos lidando com os pequenos desafios do dia a dia sem drama, com a consciência de que quanto mais depressa os superarmos e colocarmos a atenção no nosso prazer e bem estar, melhor será para nós. Sabendo que existe um “organizador” estamos atentos aos sinais e chamadas pois assim garantimos que a viagem flui melhor.

Não seria maravilhoso conseguirmos manter esta visão, prioridades e atitude o ano inteiro?
Claro que o dia a dia, o trabalho e as responsabilidades diárias tendem a roubar-nos muita energia e repetir todos os dias a mesma rotina rouba o entusiasmo e o deslumbramento a qualquer um. Mas a verdade é que se nem sempre podemos mudar o que está fora, temos sempre uma escolha sobre o que está dentro.

Dizia a Anais Nin que nós não vemos o mundo como ele é mas sim como nós somos. Partindo deste princípio podemos então muito facilmente encontrar provas disto onde na mesma casa, família ou empresa, perante os mesmos dilemas, pessoas e desafios, encontramos pessoas com uma atitude positiva, optimistas, sorridentes e gratas, capazes de ver o mais fino fio dourado à volta da nuvem mais negra da mesma maneira que vemos pessoas pessimistas, ressentidas, cobradoras e negativas incapazes de reconhecer a abundância e a beleza de que estão rodeadas.

Qual então a diferença entre elas para além da óbvia?
Como conseguem essas pessoas manter essa atitude tão positiva?
E porque não vemos o bem que nos rodeia quando ele supera o negativo?

Ao longo dos anos de consulta fui percebendo que as lentes com que vemos o mundo estão completamente ligadas à nossa crença sobre o que é a vida e por tabela à nossa visão pessoal, individual de Deus.
Teremos na verdade sequer uma relação com Deus?
É o nosso Deus o Deus do medo, do castigo, do inferno e da punição que nos culpa pela nossa imperfeição?
Ou será o nosso Deus o Deus cósmico do amor, da dualidade e da responsabilidade karmica sobre tudo o que nos acontece?
A cura terá que acontecer a partir daqui. Os positivos, felizes e optimistas, aqueles que parecem já ter feito as pazes com a vida / Deus e que sentem que a vida é maravilhosamente perfeita são precisamente os que já se renderam à visão do Deus cósmico que nos ensina que a realidade é a manifestação física da dualidade Yin Yang, regida por leis justas e amorosas que incentivam a nossa volta à Luz através da exeperimentação desses mesmos polos.
Para simplificar e nomear apenas alguns, podemos separá-los entre:

Amor e medo
Consciência e inconsciência
Sabedoria e ignorância
Fé e resistência
Ordem e caos
Luz e escuridão

Através da experimentação permanente entre as duas energias, a nossa evolução irá sempre pedir-nos para transcendermos o medo escolhendo o amor. Curando a inconsciência escolhendo a consciência. Transcendendo a ignorância escolhendo a sabedoria, etc.
Confiar que este “aparente” caos que vemos lá fora é na verdade uma maravilhosa ordem e que nos cabe apenas fazer a nossa pequena parte na contribuição para o nosso bem pessoal e para o bem maior, deixa-nos livres para podermos então disfrutar do momento, brincar com as situações, agradecer cada movimento como inteligente e correto e sermos capazes de os libertar com humildade e leveza sabendo que tiveram o seu papel na nossa vida.

Que as férias de Verão te permitam ajustar as tuas lentes com o amor, a sabedoria e a consciência superior de maneira a seres também tu uma expressão dessas energias.

Bem hajam!
Vera Luz

 

Imagem de Free-Photos por Pixabay

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