De vez em quando alguém desabafa o quanto espera ansiosamente o dia em que encontra a sua missão para que tudo corra bem daí para a frente….
Este tipo de pensamento é o que acaba por ainda gerar enormes frustrações de sentir constantemente adiado o encontro com a dita “missão” acompanhado de dolorosas desilusões quando percebemos que o ideal de atingir no futuro uma hipotética felicidade, é uma enorme ilusão também.
Pior ainda é este tipo de pensamento esconder a pressão medieval que ainda hoje faz muitos acreditar que se investirem todo o seu esforço a tentar atingir uma vida perfeita para agradar o exigente Deus católico, Ele irá reconhecer os seus esforços e recompensá-los com a .. felicidade!
Todos carregamos esta ilusão embora o estado do mundo mostre que esta fórmula não funciona…..
Muitos são os que, cansados e desiludidos com este velho modelo religioso-ocidental, resolveram abraçar um caminho diferente.
Começam a renascer aqui no ocidente, as ideologias do oriente, noções diferentes de “felicidade”, filosofias de vida que não falam em “perfeição” mas sim em “Equilíbrio”, equilíbrio esse que apenas era atingido através do resgate dos mais elevados valores universais tais como o amor, respeito, compaixão, liberdade, etc.
Qual é então o novo pensamento?
* Não há nada para atingir lá fora, apenas dentro de nós!
* A perfeição não existe, apenas equilibrio.
* Não existe futuro, apenas o aqui e agora.
* Não existe o correr bem ou correr mal. Na perspectiva espiritual * * TUDO são experiências validas.
* A nossa missão não é uma qualquer tarefa social mas antes disso um estado de alegria, entusiasmo, excitação que nos diz interiormente que “É o que faz sentido!” mesmo que choque que seja desafiante para quem nos rodeia.
* Felicidade social é diferente de realização pessoal. Na primeira tudo acontece fora, e como tal a validação terá que vir de fora também. Quando não vem, dá-se a delisusão.. Quando o objectivo é a realização pessoal tudo acontece dentro onde o reequilibrio das energias é uma responsabilidade nossa. Logo a validação é nossa também e não dependente de ninguém. Não há desilusões…
* Duas ferramentas são essenciais para nos alinharmos com a missão; o sentimento que somos MERECEDORES de abundância e a capacidade de usarmos a ESCOLHA focando no que queremos e pacificando-nos com o que já não queremos.
A nossa vida é a nossa missão. A qualidade dos nossos pensamentos e amor próprio é que dita a qualidade do que iremos co-criar assim como atrair. Não é fora que iremos conquistar o estado de abundância que tanto desejamos. Primeiro terá que ser conquistado dentro de nós…
A pergunta será então “O que tenho feito na minha vida para criar o paraíso dentro de mim?”
E tu? Em que estado está a tua energia interior e o que tens feito para melhorá-la?
Bem Hajas!
Vera Luz