A magia de manifestar abundância

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Por mais apelativo que seja o conceito de evoluir, ainda há muitas pessoas que ainda não o entenderam muito bem.
Já algumas que ainda acreditam que evoluir é ter uma vida materialmente mais abundante mas de preferência que tudo caia do céu ou que saia no totoloto.  Outras acreditam que irão atingir um estado de paz interior e para isso todas as pessoas “más, injustas e desafiantes” que as rodeiam devem passar a ser milagrosamente perfeitas e maravilhosas.

Outras sonham com a validação e reconhecimento dos outros que por sua vez não podem ter liberdade ou autonomia e deverão viver apenas para as satisfazer e adorar.
Outras ainda acham que evoluir é ser bonzinho, estar disponível, acudir, ajudar, disponibilizar para assim justificarem não ter energia para a sua própria vida.
A maioria sem duvida ainda acredita que evoluir é manter relacionamentos a qualquer custo, justificados pelo tempo, filhos, dinheiro, medo, pressão familiar que camuflam tão bem os piores demónios interiores.

Estes e outros exemplos são infelizmente muitos comuns e revelam o quanto ainda não aprendemos a trabalhar com a energia.
Ou seja, ainda estamos em busca do preenchimento interior através de algo exterior quando o poderoso mecanismo é ao contrário. Primeiro somos, depois materializamos.
Quando insistimos em materializar para depois então ser, vivemos em estado de fósforo sempre com medo que ele apague.

Vivemos em estado de apego emocional, tudo fazendo para manter aquela dependência.
Vivemos em estado de medo pois se nos falta a dependência, somos confrontados com o vazio.
Vivemos desempoderados pois para manter o outro cedemos-lhe todo o nosso poder pessoal.
Vivemos desalinhados da nossa essência pois para manter o que está fora precisamos fazer cedências que não raramente chegam à anulação pessoal.
Vivemos desenergizados pois a nossa energia serve para manter quem precisamos por perto.
Vivemos iludidos acreditando sem questionar que a nossa fórmula é a certa e que o mundo é que está louco.

Cada um levará o seu tempo e desgaste para perceber que a fórmula de ir buscar fora primeiro não funciona. Tudo o que insistimos TER para SER vem armadilhado.
Lá chegará o dia em que percebemos que ao investir toda a nossa energia no SER, o TER simplesmente cai-nos no colo, é atraído por ressonância, aparece sem esforço, é sentido como uma benção.

Não é fácil identificarmos as nossas lentes e o nosso ego irá sempre fazer-nos acreditar que já estamos a fazer tudo bem.
É essencial sermos capazes de nos pormos em causa, de pedir ajuda, de questionar até que ponto ainda estamos presos na armadilha de ir buscar fora em vez de desenvolver dentro e é precisamente para isso mesmo que servem os livros e as consultas.
REaprender a ajustar as nossas prioridades, valores, crenças dá um trabalho imenso, obriga a escolhas dificílimas e traz sempre alguma dor, mas é o preço a pagar por vivermos alinhados e sermos capazes de materializar sem esforço..

Vera Luz

 

Imagem de ksyfffka07 por Pixabay

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