Sabes aquela sensação de nostalgia/saudade que todos conhecemos ligadas aos fins? Aquela sensação de gratidão/tristeza que surge após despedidas de locais e pessoas importantes que passaram pela nossa vida?
Experiências como fins de curso, a saída de casa dos pais, o último dia de uma bela viagem, despedidas de solteiro, o fim de uma relação, o fim do mestrado, uma mudança de casa, um filho que sai do ninho, a perda de uma pessoa amada ou o simples afastamento natural de pessoas que foram importantes mas por razões várias, deixaram de o ser, todas têm em comum o acordar em nós a importância do outro na nossa história e suas lições e aprendizagens, o quanto vivemos (amamos e sofremos) e crescemos através do outro.
É normal e humano ansiarmos pelas experiências positivas e resistirmos e temermos as negativas. Mas é certo que a alegria, o amor e o respeito não nos fazem crescer tanto como a dor, a perda e a solidão.
Deste ponto de vista da evolução, temos a agradecer o amor e apoio daqueles que estiveram do nosso lado, que nos incentivaram e aplaudiram, mas respeitaram os nossos limites, falhas e imperfeições.
Mas devemos ainda mais aos que nos magoaram, frustraram, abandonaram pois foi esse desconforto que nos fez mudar, que nos obrigou a crescer, que nos empurrou para patamares mais evoluídos que não chegaríamos por vontade própria.
Fica então o convite para um exercício;
Imagina que num sonho, vais a um belo parque cheio de flores, relva e árvores centenárias.
É um local mágico que sentes estar entre a vida presente e a próxima. E por isso sentes paz e tranquilidade.
Nesse parque vais encontrar todas as pessoas que passaram pela tua vida, as que estiveram do teu lado, as que te fizeram frente. As que te amaram e respeitaram e as que te rejeitaram e abandonaram. Aquelas que foram importantes e a quem deste muito, assim como aquelas que passaram discretamente. Estão lá todas.
Por ser um espaço espiritual, vais sentir que já não há intensidade emocional com nenhuma delas, sejam os velhos amores ou os velhos rancores, apenas uma agradável sensação de leveza e desapego perante todas elas.
Começas a perceber que esse encontro tem uma intenção muito séria e importante na tua viagem evolutiva; fechar assuntos, aliviar pesos, libertar rancores, pacificar velhas dores, transformar mágoas em aprendizagens, apegos exagerados em liberdade, dinâmicas inconscientes em lições claras.
Lembras o tempo em que o ego te fez julgar, controlar, idealizar, apegar, vitimizar e dramatizar cada relação, gerando emaranhamentos tóxicos e dolorosos.
Mas o parque convida-te a veres cada um deles com o coração. Com a consciência de que cada uma dessas pessoas fez parte do enredo da tua história, estava a representar o papel de espelho necessário, ativou sensações, emoções e escolhas essenciais à tua evolução.
Tens então agora, a oportunidade de fechar todos os assuntos com essas pessoas, frente a frente, olhando nos olhos com uma simples palavra;
– Gratidão. Muito grat@ por tudo o que aprendi e cresci contigo.
Se quiseres acompanhar com um abraço, melhor ainda.
A todos os que conseguiste expressar gratidão, vinda do coração por todas as experiências que envolveram crescimento, terás-te libertado a ti e ao outro.
A todos os que não conseguiste agradecer as experiências pelas quais passaram, é sinal que o coração ainda está fechado, ainda não consegues superar a ignorância e o julgamento do ego e provavelmente, terás mais experiências a repetir numa nova encarnação até que o consigas.
No fim de um poderoso ano de cura de vibração 9, deixo assim uma das mais poderosas propostas de cura e transformação que temos à nossa disposição.
Se queres perceber melhor as tuas relações, a tua pessoa, os teus desafios passados e oportunidades presentes, a tua história Karmica, a tua missão, o teu momento actual, envia email para veraluz@veraluz.pt ou ou encaminha para alguém que precise de ajuda.
Mais informações consulta https://linktr.ee/veraluz_
Bem hajas e até já!
Image by Stefan Keller from Pixabay

