Viagem eterna

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Não é raro aparecerem pessoas que ainda resistem à ideia da existência de vidas passadas. Para quem não cresceu com o conceito é natural que ainda haja resistência a esta tão diferente visão da vida que nos obrigada a mexer nas nossas ideias, nas nossas crenças e a vermo-nos de maneiras completamente novas.
A ideia de que um dia já vivemos antes leva-nos a pensar quem teríamos sido, se fomos boas ou más pessoas e isso, pelo que tenho observado, é o que a maioria ainda mais resiste. Ou seja, a ideia de sermos vitimas das circunstâncias de uma vida única ainda consegue ser mais apelativa do que vermos as condições da vida presente e as pessoas que atraímos, como consequências de ações passadas.
Ao fim de 20 anos de estudos e observações de regressões a vidas passadas, posso dizer que já não tenho qualquer dúvida de que a vida é sagrada, que a nossa alma é eterna, que a nossa existência é muito mais inteligente do que imaginamos, e que cada encarnação poderia estar a ser muito mais produtiva e melhor aproveitada se soubéssemos porque estamos cá.
Bem estudada, a teoria da reencarnação tem mais pontos a favor do que contra, além de que responde positivamente a um dos maiores dilemas do ser humano; o medo da morte e a capacidade de dar sentido à nossa existência. Quando aceite, a nossa história passa a ter um “passado” em outras existências explicando as condições presentes das nossa encarnação e oferece um propósito atingível de evolução e libertação de karmas passados através da mudança de padrões no presente. Libertamos definitivamente a ideia de vítimas.
Tenho visto muitas pessoas que aos poucos se vão rendendo à ideia, principalmente depois de regressões e de feitos os mapas karmicos tanto astrológicos como numerológicos. Eu própria fiz há muitos anos imensos estudos e pesquisas que me mostraram na reencarnação, um caminho cheio de respostas, lógica e sentido que não havia encontrado antes ou sequer num filosofia alternativa, pois a explicação religiosa nunca me convenceu e a ideia de universo caótico e injusto muito menos.
Aos muitos que já aceitaram esta inteligente e superior visão da vida pude observar mudanças maravilhosas, resgates de poder pessoal extraordinários, curas pessoais e familiares que de outra forma iriam levar séculos a acontecer. Cada um deles apenas reforçou a minha crença que mudou também o meu mundo há muitos anos atrás.
Aos que ainda resistem por completo à ideia, gosto sempre de perguntar:
– Qual a sua filosofia de vida? como explicam as diferentes condições de nascimento de cada um? como lidam com a dualidade da vida? o que é Deus para ti? como se vêm a si mesmos? qual o propósito da sua existência para além da família/emprego/filhos? sentes-te realizad@?, és feliz?
Se as respostas não foram fáceis talvez tenhas chegado o tempo de abrires a mente e considerares uma nova maneira de olhar o mundo e de descobrires a magia da vida e como tudo afinal faz sentido…
Bem hajam!
Vera Luz
Imagem de Glauco Gianoglio por Pixabay
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