Se eu fosse apontar a principal causa de sofrimento da maioria dos meus clientes, seria sem dúvida o desconhecimento ou aceitação da Reencarnação e das leis que envolvem o processo de evolução.
Sem esta perspectiva, caímos na ilusão de que a vida será a realização dos nossos sonhos, de que as coisas serão à nossa maneira, gerando assim perdas e enormes desilusões pela vida fora.
Não há problema nenhum em sonhar, em ansiar pela felicidade, mas infelizmente a ideia de felicidade para a maioria é TER e não SER. Ter uma família, um filho, uma carreira, uma relação saudável, dinheiro para viver confortável não há nada de errado com isso. Mas essas experiências, tanto as positivas como as negativas, devem ser o meio pelo qual nós aprendemos a SER e não um fim em si.
Segundo filosofia oriental, todas as experiências são válidas e importantes no caminho da aprendizagem. E todos sabemos que são as mais dolorosas e difíceis que contribuem para a integridade e força de quem somos. O nosso mapa mostra que a vida presente é uma continuação da passada e o grande objectivo da encarnação é a cura dos dramas herdados de vidas passadas, representados na nossa família. Sem esta consciência, sem sabermos quem somos ou de onde viemos ou que má escolhas fizemos que precisam de cura, não teremos critério de escolha do caminho certo para nós, não saberemos para onde ir e o que procurar.
O primeiro passo é então a identificação de onde viemos. Podemos encontrar esta informação na Astrologia Karmica, num trabalho de consciência pessoal das qualidades e defeitos que carregamos, observando as pessoas tóxicas à nossa volta e mais fácil ainda, estudando os pais que foram escolhidos propositadamente para representar o passado de onde viemos. Ou seja, embora nos achemos melhores ou diferentes que os pais, a verdade é que somos simplesmente uma versão actualizada deles, apenas com a oportunidade de viver os mesmos dramas e padrões, em novos formatos mais livres e saudáveis.
Se este primeiro passo for bem vivido, sairemos para o mundo conscientes de que iremos atrair espelhos dos pais e aproveitar para curar e aliviar essas experiências e relações de forma a honrar a cura do clã.
Se este primeiro passo for mal vivido, ou iremos culpar os pais pelas nossas dores, repetir os mesmos padrões de dor e sofrimento ou negá-los e fugir deles.
No segundo passo somos convidados a perceber a nossa individualidade, a descobrir qualidades e talentos únicos, a observar pessoas inspiradoras, a estudar de que formas a nossa alma escolheu experienciar a vida e curar as dores do passado através de experiências novas e diferentes.
Se este passo for bem vivido, teremos a coragem de sair da zona de conforto do clã e ir em busca de novas experiências, seremos capazes de identificar padrões tóxicos repetitivos e invertê-los em padrões de liberdade, consciência, confiança e amor próprio, seremos livres, conscientes e fiéis a nós próprios.
Se este passo for mal vivido, ficaremos aquém do nosso potencial, deixaremos o medo reger a nossa vida, viveremos depressivos, cheios de dependências e apegos, culpando tudo e todos pela nossa desgraça, tornando-nos pessoas tóxicas, negativas e vitimizadoras.
Se queres conhecer a tua história Karmica, a tua missão, os teus padrões nesta vida, envia email para veraluz@veraluz.pt ou liga 967988990 para marcares a tua consulta. As tuas partilhas ajudam a fazer crescer o meu trabalho, por isso agradeço-tas.
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