– Mudo de trabalho ou fico no que tenho?
– Candidato-me ao ensino superior ou deixo-me estar?
– Separo-me ou mantenho o casamento?
– Caso, não caso?
– Tenho filhos, não tenho filhos?
– Vou à festa ou fico em casa?
– Compro casa ou alugo?
– Invisto num negócio próprio ou fico no emprego que tenho?
– Como peixe ou carne?
– Visto preto ou branco?
Todos os dias, a todas as horas, somos desafiados com questões e escolhas. Obviamente que umas são mais importantes do que outras, mas mesmo assim qualquer uma delas deve obedecer a algo muito importante;
– o nosso Critério pessoal.
E o que é um Critério?
Origem: Dicionário
“Significado de Critério
1. Aquilo que é usado para efetuar diferenciações, distinções ou seleções; que é usado para discernir valores; capacidade de distinguir o certo do errado, o verdadeiro do falso, o bem do mal, entre outras;
2. Signo ou sinal que permite a diferenciação irrefutável de uma coisa entre outras;
3. Aquilo que é usado como alicerce, parâmetro ou base para determinada análise ou avaliação; processo, raciocínio, lucidez ou razão;
4. Premissa ou requisito essencial, suficiente e imprescindível;
5. Sensatez, juízo, discernimento ou capacidade;
6. Autoridade para condenar ou repreender.
(Etm. do grego: kritérion; do latim: criterĭu)”
No entanto todos somos diferentes, temos mapas diferentes, histórias diferentes. Embora haja valores Universais como o amor, a liberdade, a responsabilidade, a disciplina, a independencia, a honestidade e outros que são essenciais e comuns na base do bom convívio social, há escolhas que são relativas, que são mais pessoais, que são certas para uns e erradas para outros.
Por exemplo, aos olhos da religião, um divórcio como libertação de uma relação tóxica é visto como um pecado ou um fracasso, que irá gerar culpa e frustração e uma escolha a evitar a qualquer custo. Mas aos olhos de um não crente, perante o mesmo desafio, essa mesma escolha é feita sem tensão, mais facilmente e é vista como a solução óbvia. Outro exemplo são as mulheres que não querem ou não fazem questão de ter filhos e que tenho percebido fazer imenso sentido nas suas histórias karmicas como uma encarnação de pausa no papel maternal para que possam dar mais atenção à sua abandonada Essência. Para outras no entanto, a maternidade é o desenrolar natural do papel de mulher e resistir ao mesmo é “diferentemente” estranho ou mesmo negativo.
Aliás, o julgamento não é mais do que os nossos critérios de certo e errado em choque com os critérios de certo e errado do outro.
Então como distinguimos ou sabemos o critério correto?
Descobrindo o que faz sentido #paranóspróprios?
Não se trata de sermos egoístas, penarmos só em nós próprios e muito menos prejudicarmos alguém. Trata-se sim de cuidarmos de nós, da melhor forma possível, se é que temos alguma consciência e respeito pela nossa diferença.
Não somos carros da mesma marca, a gastar a mesma gasolina, com peças da mesma fábrica.
Somo seres vivos, feitos da mesma massa (valores universais) mas diferenciados pela nossa história e circunstâncias pessoais. Somos seres energéticos, em permanente mutação, sujeitos a um processo de evolução pessoal, condicionados pelo que a nossa energia manifesta a cada momento e pelas respostas que damos a cada desafio que atraímos.
A nossa data de nascimento mostra no nosso mapa astral que escolhas nos irão transportar de ponto A para ponto B. Que escolhas irão libertar-nos de padrões negativos e limitadores para um estado de abundância e crescimento. E claro que cada mapa tem uma história diferente e irá cumprir o seu propósito de formas bastante diferentes.
Estamos exageradamente habituados a olhar para fora em busca de referências. Olhar para dentro e respeitar a nossa alma implica saber o que ela precisa, as suas aprendizagens, o seu propósito e intenção de evolução. Sem essa referência interna, a escolha externa perde critério ou passa a ser uma cópia das escolhas dos outros.
O nosso mapa É então o nosso critério. É onde vamos buscar as referências de respostas às nossas questões. É onde teremos a sensação de que o que estamos a escolher “faz sentido” para nós. É onde descobrimos que o desafio exterior se alinha com a escolha interior.
Se queres ter mais segurança nas tuas escolhas, alinhares-te com o propósito do teu mapa e seres fiel ao teu critério pessoal, marca a tua consulta enviando um email para veraluz@veraluz.pt
Bem hajas!
Vera Luz
Imagem de Arek Socha por Pixabay