Ninguém te pode curar a não ser tu próprio.
Tantos ainda não compreendem o verdadeiro significado de cura e muito menos o papel essencial da responsabilidade pessoal sobre a mesma. Até que consigamos assumir esta responsabilidade pessoal sobre a nossa história, os nossos traumas e a viagem rumo à transformação e cura dos mesmos, iremos inconscientemente aprisionar-nos à vitimização, à projecção da culpa em todos à nossa volta, à expectativa de encontrar um salvador para a nossa existência ou de forma mais simples e comum, a bolhas de felicidade ilusória.
São bonitos os conceitos de “amor próprio, retorno à essência, consciência superior, equilíbrio emocional, responsabilidade pessoal, evolução espiritual, tens dentro de ti tudo o que precisas”.
Estes e outros conceitos, embora bonitos e desejáveis, levaram-me anos a compreender o verdadeiro significado, e outros tantos a perceber como aplicá-los no meu dia a dia.
Mas essa é a magia da consciência; quando mais nos alinhamos com as leis da vida, quando finalmente vemos a luz, quando finalmente iluminamos a escuridão em que vivemos, o despertar acontece, a mudança torna-se possível, aprendemos finalmente a viver o ideal.
Deixo-te algumas pistas que me ajudaram muito;
Somos inteiros, completos e divinos e por isso não nos falta nada. O nosso trabalho de iluminação é gerir esses dois opostos e criar harmonia entre eles. Ideias como “alma-gémea”, cara metade, a busca do complemento em algo ou alguém, iludiram-nos e desconectaram-nos da nossa plenitude.
Essa partícula divina é a polaridade Yin Yang / masculino femenino. Quando essa polaridade vibra em harmonia a luz acende, quando em desarmonia a luz apaga.
O livre arbítrio serve antes de mais para experienciarmos a polaridade que somos e para percebermos no mundo material a diferença entre experiências iluminadas ou desiluminadas. As que manifestam amor e abundância e as que nos arrastam para o vazio e o sofrimento.
Se por acaso sentires desconforto, dor ou vazio não é porque alguém te falhou mas sim porque ainda não aprendeste a escolher a tua Luz e/ou te aprisionaste a ti mesmo a experiências de escuridão.
Infelizmente, os critérios que nos deram de experiência iluminada ou desiluminada, entre acender ou apagar a luz não conferem com as verdadeiras e naturais leis da Vida, da Luz e do Amor.
Em especial no Ocidente em que vivemos, nem sequer nos ensinaram sobre a polaridade que nos habita e sobre as leis que a regem e por isso tantos, por causa dessa ignorância, ainda vivem com a sua luz apagada, criando sofrimento para si mesmos.
Esta ignorância levou-nos a viver ignorantes sobre a lei e o protocolo que permite que a luz acenda. Iludiu-nos a procurar a luz nos sítios errados, principalmente nas coisas e pessoas, a iludir-nos e a apegarmo-nos a experiências que, contra a melhor das intenções, mantêm a luz apagada.
Dizem os Budistas há mais de 2000 anos que a carência, a ilusão e o apego são o preço que pagamos por essa escuridão ou desalinhamento interno na forma de perdas, solidão, desilusões, vazio e as mais variadas frustrações permanentes.
É através da reconexão com a Ordem Maior e a sabedoria espiritual que relembramos a inteligência da própria vida e nos rendemos às Leis que permitem a nossa iluminação e evolução pessoal e espiritual.
Sem este conhecimento superior, a nossa mente inferior será “oficina do diabo”, irá manter-nos no plano da ilusão, da ignorância e da vitimização, levando-nos a cobrar e culpar de gregos e troianos, a esperar e exigir tudo de todos e a criar resistências a qualquer mudança ou processo de cura e transformação.
Só depois da “morte” deste ego inferior, só depois da rendição total às Leis do Universo, só depois de identificados e interrompidos os padrões tóxicos a que vínhamos presos, só depois de acordado o sentido de responsabilidade pessoal sobre a nossa própria história, a consciência sobre a nossa própria vida e realização pessoal e a nossa própria evolução pessoal, podemos então manifestar o verdadeiro amor próprio, a abundância, a paz, a tranquilidade e o equilíbrio, a força e a coragem que tanto ansiamos.
Se queres dar-te a ti mesm@ o mais belo presente do auto-conhecimento, do amor próprio e da consciência de quem és, de onde vens, para onde vais, dos teus padrões limitadores e dos teus mais belos potenciais, marca a tua consulta comigo enviando email para veraluz@veraluz.pt.
Bem hajas por estar aqui!
Vera Luz
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