Na longa busca de cura e entendimento da minha própria história, e na consequente tentativa de entender a história e padrões dos outros, percebi que existe na sociedade um elo perdido na compreensão da nossa realidade tanto interior ou espiritual como exterior ou prática; a Reencarnação.
Desde que a Psicologia se tornou “ciência” na era moderna, descartou as antigas filosofias orientais, os princípios da Alquimia, o estudo das ancestrais ciências metafísicas da Astrologia e Numerologia, os princípios e leis que rodeiam a reencarnação, as evidências das memórias das regressões a vidas passadas, a magia das Constelações Familiares, as canalizações mediúnicas e tantas outras ferramentas extraordinárias que têm revelado não só transformações e curas maravilhosas, mas principalmente que a vida tem um lado espiritual, invisível mas sábio e eterno, impossível de compreender mentalmente ou provar cientificamente.
Infelizmente, essa inflexibilidade e resistência mostra que a cura e o bem estar do ser humano não é para a Psicologia, a sua grande missão ou prioridade. Caso contrário, haveria abertura a toda e qualquer estudo e observação das mais variadas e diferentes abordagens.
Há um ditado que diz: “Para quem acredita, tudo serve. Para o descrente, nada serve.”
A verdade é que essa atitude de arrogância, mente fechada e falta de humildade já não esconde o óbvio; que nunca houve tanta depressão, desânimo, suicídios, drogas e medicação, ataques de pânico e crises de ansiedade, já para não falar do exagero de casos de doenças auto-imunes que têm como base, bloqueios emocionais. Ou seja, há uma desorientação pessoal e coletiva no que toca à mais simples e pura busca da sentido, de felicidade ou simplesmente qualidade de vida.
Por trás das razões óbvias das responsabilidades e cansaço diário profissional e familiar, existe um cansaço natural resultado do mundo moderno, rápido, industrial em que vivemos. Mas há uma camada mais profunda onde residem as profundas questões existenciais e espirituais que a todos afligem mais cedo ou mais tarde mas que infelizmente nem a psicologia mostra tem resposta para elas;
– Como vim aqui parar?
– Porque tive estes pais?
– Porque fui vítima de ….?
– Porque sou como sou ou me sinto desta maneira?
– Porque me sinto deconfortável com a vida que escolhi?
– Para que serve a minha vida e o que ando cá a fazer?
– Porque estou sempre a viver os mesmos dramas?
– Como lido com a maldade, a injustiça, a ingratidão, a falta de amor?
Inconformada com a falta de respostas, quando despertei para as minhas próprias questões, descobri na Filosofia Oriental, na Reencarnação e nas Leis Herméticas que a complementam, como por exemplo a Lei do Karma, uma visão perfeitamente válida, saudável, perfeitamente credível, seguida por mais de metade do mundo, e que esconde o potencial não só de dar significado aos eventos por que cada um de nós passa, como também permitir a cura e a libertação de dinâmicas tóxicas.
Ou seja, a vida presente serve, numa primeira fase para resolver questões Karmicas que deixámos pendentes em vidas passadas e que, quando resolvidas, poderemos então evoluir para um novo patamar. Caso contrário, ficaremos presos a elas até que a cura aconteça.
Arrisco mesmo a afirmar que o estado miserável de depressão, stress, ansiedade, violência e falta de amor próprio colectiva se deve à falta de visão sagrada da vida e ao sentido de responsabilidade pessoal que essa visão acarreta.
O meu trabalho tem por isso como objectivo o alinhamento de cada um com os dois propósitos básicos da nossa vida e da nossa existência;
– A nossa relação com o mundo exterior, os outros, as coisas, as circunstâncias, os eventos, os papéis que representamos.
– A nossa relação com o nosso mundo interior, emoções, memórias e propósito de evolução, ou seja a nossa relação com tudo o que é Sagrado dentro de nós.
É dentro de nós que as duas propostas pessoais se cruzam e pedem consciência, harmonia, amor e equilíbrio.
Para atingirmos esse estado de “Mestre” conquistado ao longo de muitas vidas, é essencial darmos inicio ao nosso processo de evolução espiritual, individual e único para cada um de nós que implica antes de mais consciência! Conhecer a nossa história pessoal Karmica e perceber que responsabilidade trazemos de a viver e fazer evoluir é a única forma de resgatarmos o nosso poder interior e por todas as escolhas que fizemos e iremos fazer.
Levará algum tempo até aprendermos a viver de dentro para fora e não mais a ir em busca do que está fora para preencher a carência dentro.
Enquanto não despertarmos para esta viagem interior, vivemos aquém do nosso potencial, presos às tentações e ilusões do mundo material. Porque não leva em conta a importância do mundo interior e do propósito espiritual, esta visão egóica da vida é a responsável pelo sofrimento, perda, depressão e frustração permanente.
Espiritualidade não é mais do que o religamento da visão da personalidade à visão do Espírito e de tudo o que ele escolheu como patamar de evolução. É o convite à visão Cósmica. É a aprendizagem de ver o mundo como um palco inteligente regido por leis universais maravilhosas que conspiram para a nossa evolução interior.
Para que a viagem possa ser vivida em consciência e sabedoria, tens neste espaço livros, consultas, artigos, entrevistas e ferramentas para que possas reconectar-te com toda essa sabedoria e cumprir a tua viagem espiritual.
A viagem de cada um é única, com passado e proposta de futuro únicas, pessoais, intransmissíveis e na maior parte das vezes, incompreensíveis por quem nos rodeia.
Para que possamos fazê-la conscientes, livres e confiantes, é essencial conhecê-la.
Se queres perceber melhor a tua pessoa, a tua história Karmica, a tua missão, o teu momento presente, desafios e oportunidades, marca a tua consulta enviando email para veraluz@veraluz.pt
Bem hajas e até já!
Vera Luz
“O trabalho do terapeuta não é o de curar seja o que for ou quem for. O trabalho do terapeuta é apenas o de lembrar ao paciente o equilíbrio que ele esqueceu. É relembrar que ele é responsável pela sua felicidade, pelas suas escolhas e pela qualidade da sua energia e vida no geral.
Terapia por isso não é mais do que a viagem de retorno ao nosso trilho, relembrarmos a força que temos e de voltarmos a acreditar que se não formos nós a conseguir, ninguém poderá ser feliz por nós.
Mais ainda do que ajudar a resgatar a força para continuarmos a nossa caminhada, o verdadeiro trabalho do terapeuta é ajudar o seu paciente a entender os eventos por que passa. Não só a um nível mental, mas principalmente a um nível Espiritual.
Não há nada que tranquilize mais do que dar significado aos acontecimentos por que passamos e sentir mentalmente, emocionalmente, espiritualmente e até astrologicamente o quanto a experiência humana é sagrada.
Recordar as perdidas Leis Universais é falar a linguagem da Alma, é aproveitar a experiência humana para uma enorme transformação prevista antes do nosso nascimento, é dar um sentido e propósito a tudo o que passamos. Só assim podemos assumir a responsabilidade pela nossa felicidade. E não há nada mais importante do que isso.” Vera Luz
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