Caranguejo, Amor, Responsabilidade, Maturidade

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Imagina o seguinte cenário;

Alguém está muito bem na sua casa, focada na sua vida e nos seus assuntos e responsabilidades, num dia relativamente normal e tranquilo e de repente alguém aparece, pessoalmente ou pelo telefone a fazer-lhe um convite. Ela agradece mas recusa e, por uma qualquer descompensação emocional, a outra pessoa ataca, ofende, grita, manipula e chama-lhe nomes e ainda lhe desliga o telefone na cara.

Podemos imaginar que se esta pessoa estava relativamente bem antes do telefonema, depois da violência e no momento de levar com o telefone na cara a sua energia baixou radicalmente.

Claro que se for por exemplo um desconhecido a fazer isto, ficará apenas o choque e a confusão mental a procurar a razão daquele evento.
Mas neste exemplo vamos imaginar que é alguém muito próximo na sua família. Ou seja para além da confusão mental, virá também o choque emocional, o qual por sua vez irá reabrir memórias passadas de eventos idênticos que se repetem ciclicamente.
Este exemplo e outros idênticos são comuns nos desabafos das consultas. Porquê isto, porquê aquilo, porque o outro fez, disse, foi capaz blablabla

Uma das jóias dos princípios terapêuticos é substituir o “porque é que isto me aconteceu?” para “O que escolho fazer com isto que me aconteceu ou atraí?”.

Usando este exemplo, se for um estranho, é natural que uma hora depois esta pessoa já tenha ventilado o sucedido e já nem fale mais do assunto.

Mas se for um familiar muito próximo as coisas já não vão ser tão simples… se o choque mental é mais rápido de sacudir, o emocional não é.

Mas é aqui, nestes momentos, nestas bifurcações da vida, nestes muros entre o peso do passado e a libertação do futuro, entre a repetição e a transformação, que a terapia, a consciência de quem somos e o entendimento sobre as energias que nos rodeiam assim como o conhecimentos dos desafios e propostas do nosso mapa astrológico, se mostram como chaves de ouro da cura.

Na REAÇÃO típica de quem não investiu em si nem no conhecimento das Leis do Universo, iremos ver violência, cobrança e projeções várias. Iremos tentar que seja o outro a responsabilizar-se pelo NOSSO mau estar, ainda sem consciência de que a nossa energia co-criou e atraiu aquele evento como parte do nosso processo de evolução espiritual da encarnação presente.

Culpa, drama, apego, vitimização, cobrança, julgamento, violência emocional ou psicológica, projeção, dependência, manipulação, agressividade, autoritarismo, comparação, irresponsabilidade pessoal, desrespeito pelos limites, invasão de espaço serão as dinâmicas alimentadas por ambas as partes quando não existe responsabilidade individual. Escusado será dizer que esta pessoa permitiu que a invasão do abusador lhe baixasse a sua vibração e se não fizer o processo de transformação pessoal, irá manter-se no papel da vítima.

A RESPOSTA saudável passa por reconhecermos que somos responsáveis por nós e por tudo o que nos acontece. Que só entra na nossa realidade o que Karmicamente faz ressonância connosco. Seremos capazes de observar que aquele evento mais não é do que uma repetição de eventos idênticos que sempre vivemos, apenas em circunstâncias e temas diferentes. Que este encontro esconde um convite de libertação. Que se no passado era normal REAGIR de forma violenta, levada pela lei do olho por olho, na RESPOSTA a resolução passa pela consciência e libertação, pelo reforço de limites, pela compaixão de quem ainda vibra mais baixo, por recuperar a vibração positiva sem necessidade do reconhecimento do outro. Por investir mais na força interior do que na força exterior. Por escolher manter a vibração alta e não se arrastar pelos testes das vibrações baixas.

Porque estamos num mês de vibração universal 7, porque é o mês do Sol em Caranguejo, porque os aspectos no Céu convidam ao amadurecimento e responsabilidade pessoal, porque estamos à beira de uma Lua cheia forte, é o mês perfeito para uma enorme limpeza interior e exterior.

Embora seja por excelência o mês das férias em família, que Caranguejo seja também o mês da Criança interior, do alimento para a alma, do colo emocional para as nossas feridas, da estrutra emocional baseada no Amor por nós mesmos.
Vera Luz

 

Photo Pessoal

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