A magia de ler o Céu

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Está sempre a acontecer muita coisa no céu, e por correspondência, também na nossa vida terrena. Os antigos diziam que o que está em cima, está em baixo  e quando aprendemos a ler o mapa celeste, lembramos quem somos, de onde viemos, para onde vamos, que áreas de vida estão a convidar a fluir e ir em frente ou, pelo contrário, que áreas exigem paragem, obras, mais atenção e por isso estão a criar um desconforto temporário.

Saber ler o Céu lembra-nos o propósito evolutivo da vida sempre, a humildade de olharmos a nossa sombra e de nos alinharmos com a nossa Luz. É a partir dessa luz interna que podemos então SER. Ser fiéis a nós próprios e assumir os vários papéis na vida com luz, integralidade e amor

Viver inconscientes do Céu e dos seus ciclos cósmicos, desalinhados dos movimentos naturais da vida, leva-nos a viver na ilusão de esperar que a vida seja como nós queremos ou idealizamos. Por exemplo, corremos o risco de estagnar nas áreas que pedem movimento e de querer paz e sossego em áreas que estão em obras.

É dessa ignorância e consequentes resistências aos movimentos da vida, que a perda e o sofrimento acontecem, na maior parte das vezes sem qualquer consciência de que somos nós próprios que o estamos a causar.

Quando sabemos ler o Céu, percebemos quando precisamos adoptar uma postura Yang, preparada para as batalhas do dia a dia, ou quando momentos mais tranquilos permitem que a energia Yin da paragem e do sentir se possa honrar.  Mestria é harmonizar as duas ao mesmo tempo.

Embora a maioria viva alienada da magia à sua volta, o Céu mostra-nos nestes dias um momento muito mágico;

Planetas muito próximos dos últimos e primeiros graus de Signos. É sabido que os graus 0º e 29º são críticos. E não são Planetas quaisquer; estamos a falar dos grandes senhores do Céu, os chamados planetas da Alma, os que garantem que a nossa vida obedece à intenção de evolução escrita no nosso mapa. Também não estamos a falar de Signos quaisquer; estamos a falar de Signos Yang, Cardeais, de força, de consciência e de mudança. Principalmente a Saturno que por estes dias fecha histórias de há 30 anos atrás e inaugura um novo ciclo. Por entrar de mão dada com Neptuno, ambos convidam a uma nova história, ao exigente mas poderoso convite de consciencializar as dinâmicas karmicas de Saturno e levar-lhes a consciência, a cura e o amor de Neptuno. Ou seja, viver o Céu na Terra. 

Lendo o Céu, são muitas as mensagens para o futuro;

– Libertação de prisões mentais, de verdades absolutas, de crianças baseadas em ignorância, de visões do mundo ingénuas que ainda nos levam a julgar, separar, condenar o que não compreendemos ou estamos preparados para integrar.

– Tomar consciência dos aspectos limitadores que nos impedem de sermos livres, de aceitar a diferença, de reclamarmos o direito de sermos quem somos, capazes de resistir às tentações dos carrascos e fogueiras com que os abusadores nos ameaçam. 

– Começar a realizar que viver não é TER, é SER. nada no mundo do ter poder sobrepor-se a quem somos, ao trabalho interno que viemos fazer de integrar sombras do passado e transformá-las em luz, qualidades, dons e talentos. Sem este trabalho, todas as iniciativas de viver o TER, serão boicotadas pelos senhores do Céu. Teremos então propostas de integração entre o ter e o ser que sejam baseadas da energia do amor e da verdade pessoal.

– Lições várias de amor, o que é amor, o que não é amor, a consciência do vazio da alma e todas as ilusões, apegos e dependências a que erradamente chamamos de amor,  que ingenuamente criamos para não termos que lidar com o vazio, o existencial, com o sagrado, com a nossa sombra, com a nossa essência. Teremos então muitas oportunidade de aprender a estar connosco, fazer as pazes com a solidão, descobrimos quem somos sem rolha, sem bengala, sem máscara.

– Padrões inconscientes herdados da família terão muitas oportunidades de cura, consciência e libertação. Enquanto se mantiverem inconscientes, escondidos pelo amor, pela dor, pelo apego, pela sensação de pertença, pela lealdade inconsciente, pelo amor cego e por outros tantos fios karmicos invisíveis, os padrões herdados da família são importantíssimos de compreender pois sem essa consciência espiritual, não compreendemos o mundano, e em compreensão, não há cura. 

– Vamos falar muito de liberdade e vamos tirá-la do dicionário onde é conceito abstrato e transformá-la no verbo libertar ao serviço do eu, do outro, de todos. Por exemplo; “Eu liberto-me de…”. Teremos assim oportunidades extraordinárias de evolução pois evoluir não se trata tanto de atingir nada, nem de diferente nem no futuro, mas sim ser capaz de libertar o que não somos e deixar a alma brilhar na luz e amor que sempre foi.

– Temas como maturidade, verdade pessoal, irreverência, coragem, individualidade, liberdade, mudanças radicais de forma de pensar, respeito pelo próximo, comunidade, são alguns dos temas que nos exigirão mestrado e aplicação prática sobre cada uma delas.

Vamos perceber a diferença entre fingir que somos felizes e a verdadeira Felicidade.

Tal como a meteorologia nos fala do tempo, o Céu fala das dinâmicas da vida. E tal como nos prepararmos para a chuva ou para o calor, o Céu oferece-nos a oportunidade de nos vestirmos de acordo com as experiências propostas e assim levarmos vantagem para as aceitarmos, vivermos e aproveitarmos positivamente.

Sem este calendário cósmico, presos na mente inferior incapaz de ler o Céu, vivemos no caos, resistentes aos movimentos da vida, a tentar controlar tudo e todos, à mercê dos eventos diários que iremos erradamente chamar de sorte e azar, de justiça e injustiça, de certo e errado, perdendo assim as infinitas oportunidades de crescer e evoluir através deles.

Se queres conhecer a tua história Karmica, a tua missão, os teus padrões nesta vida, a mensagem do teu mapa, envia email para veraluz@veraluz.pt ou liga 967988990 para marcares a tua consulta. As tuas partilhas ajudam a fazer crescer o meu trabalho, por isso agradeço-tas.

Vera Luz

 

Image by Gerd Altmann from Pixabay

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