A Liberdade da Era de Aquário

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Mesmo à beira da Era de Aquário…

Já passaram quase 240 anos desde a descoberta de Urano, em 1781, o Regente do Signo de Aquário, o Planeta da individualidade, da Liberdade e dos Direitos Humanos.

Sempre que um planeta se torna visível, as suas qualidades passam a estar mais disponíveis para a humanidade, passam a ser importantes e a ter uma oportunidade de serem integradas e não foi por isso um acaso as revoluções sociais desse tempo à volta do mundo, a revolução francesa e o nascimento dos Estados Unidos da América onde a liberdade e os direitos humanos sempre foram um tema em cima da mesa, ao longo das suas várias épocas.

No entanto qualquer força positiva, tem o seu polo negativo e a liberdade não é excepção.
Se a proposta positiva é a liberdade de SER, de expressar, de criar, de honrarmos a nossa diferença pessoal e social, ter consciência das nossas qualidades e fraquezas que são comuns a todo o ser humano e que fazem parte da nossa Essência. É partir dela que iremos então também respeitar a liberdade de SER do outro baseada em códigos morais e espirituais de certo e errado, usando o espírito de cooperação e respeito pelo próximo para o equilíbrio social.
Em certas comunidades espirituais do mundo isso já acontece sem esforço ou em aldeias remotas longe das regras da civilização moderna.

A sombra da liberdade que vivemos é a liberdade de FAZER, de COMPRAR e de nos identificarmos com o que possuímos e de brincarmos com as máscaras e papeis sociais que representamos. É uma falsa liberdade praticamente condicionada ao corpo, às suas necessidades, prazeres e ornamentos.
É o culto da imagem, do exterior que através do dinheiro, das coisas e das marcas nos fez cair na ilusão de sermos melhores ou piores do que alguém criando assim síndromes de inferioridade ou superioridade de que praticamente todos sofremos.

A comparação a que por exemplo as televisões e revistas nos expõem, anulou a nossa Essência única e criativa e a capacidade de nos amarmos e aceitarmos como somos. Deixámos de SER para passar a copiar. A sombra da liberdade é então a prisão do próprio pelo próprio, prisioneiro da imagem que projeta no exterior, desconectado do seu mundo interior. O doentio narcisismo de quem se deslumbra com a sua imagem falsa e temporária, incapaz de aceder à sua verdadeira fonte de amor e muito menos de criar pontes de amor com os outros.

Os últimos 200 anos de revolução industrial, financeira, social, política, tecnológica, trouxe a proposta de liberdade mas caímos que nem uns patinhos na sua terrível sombra.
Vivemos presos numa roda de produtos descartáveis que nada servem à nossa essência.
O ego deslumbrou-se com o mundo material tal como uma criança num parque de diversões, deixando a espiritualidade, o Sagrado e o mundo interior para trás. A série “The walking dead” é uma metáfora forte para o estado de alienação e inconsciência em que vivemos. E por isso, Cabalas interesseiras há muito que se aproveitaram desta nossa inconsciência e estão presentes em todos os organismos de poder:

Financeiramente; Rodas de juros altos, ordenados baixos e dívidas a vida toda com respetivos empréstimos para comprarmos todo o tipo de tralhas de forma a perdermos energia e nos submetermos a uma vida inteira a pagar dívidas com juros exagerados, sob pena e ameaça de ficarmos na rua sem nada caso não paguemos as nossas mensalidades.

Políticamente; Sistemas aparentemente democráticos e sociais que nos dão a ilusão de poder de voto e apoio mas que escondem corrupção e interesses próprios e respondem a poderes e interesses muito maiores do que as necessidades básicas ou bem estar do povo. Vimos nesta pandemia que o interesse das leis é manter o poder e dar a ilusão de manter a nossa segurança quando na realidade nenhuma medida serviu para empoderar as pessoas, as diferentes necessidades de cada individuo ou sequer ensinar-nos a preparar o sistema imunitário para combater o vírus. Como vimos pelo número de recuperados, qualquer pessoa em bom estado de saúde o combateu sem esforço. E como vimos também, os bancos de fome encheram sem que o estado faça nada e continue a dar milhões de apoios à banca que não precisa.

Media; há muito que o Jornalista com “J” grande vendeu a sua alma Às ditas Cabalas e recebem hoje descaradamente subsídios estatais, ordenados irrecusáveis com os impostos do povo a pagar publicidade (propaganda) aos seus “positivos” desempenhos, escondendo convenientemente, as suas falhas e a manter o povo entretido e inconsciente!

Farmacêuticos; impedindo e não investindo em curas e drogas naturais, desvalorizando, desacreditando e até gozando com métodos alternativos, ignorando a importância de uma boa alimentação como dizia já o pai da medicina Hipócrates, criando drogas “placebo” que nos iludem no alívio e na cura mas que não só não a servem como ajudam na prisão da roda financeira. Povo doente é um povo sem força e submisso. Sugiro a qualquer pessoa uma profunda pesquisa na net sobre todas as pessoas que “aparecem” mortas ou que morrem “acidentalmente” depois de terem descoberto curas para as mais variadas doenças.

Social; Uma das armas da sombra a nível social foi incentivar através dos media, a competitividade, a raiva, o julgamento a quem é diferente, a indiferença perante a desgraça social e o sofrimento alheio. Que melhor maneira de tirar energia ao povo do que colocá-lo a lutar entre si? O que seria do poder de meia dúzia se o povo cooperasse e se organizasse para demover esses abusadores e restaurar a justiça e os sistemas de igualdade?
E quando assim não é, pois afinal revoluções ou tumultos até podem desestabilizar a roda financeira, há nos entreter com novelas, festivais, religião e futebol! Todos em força nos dias que correm!

Industrialmente;
Estamos atulhados de porcarias de não servem para nada. Abdicámos da qualidade pelo “made in China”. Perdemos a noção das necessidades básicas do nosso corpo e do pouco que precisamos para viver. A Pandemia lembrou-nos isso fechando os shoppings e durante 2 meses voltámos ao simples pão, arroz, carne e peixe, ovos, legumes, chá e café, livros e pouco mais precisámos para sobreviver.
Penso que todos percebemos a dependência que temos de lojas de roupa, sapatos e porcarias que acabam no lixo mais cedo ou mais tarde. Mais uma roda que serve a roda financeira e nos “entretém” o ego, afastando-nos da alma.
E não foi curioso como os sem abrigo nunca tiveram grande apoios e incentivos e de repente têm tudo?
E não é curioso que um dos flagelos sociais que é por exemplo a violência doméstica não ter soluções mais brutais como por exemplo fazer perder direitos e regalias sociais a qualquer pessoa que seja alvo comprovado de um abuso ou violência perante outro? Ou não haver programas de reabilitação emocional, psicológica e espiritual ou de fazer trabalho comunitário de limpeza de matas ou de lixo urbano?

Tecnologicamente; por mais que nos dê gozo termos os nossos amigos e o mundo acessíveis na ponta dos dedos, neste momento a net está a servir mais o nosso adormecimento do que outra coisa. E não me admirava nada que as próprias fake news e o perigo que elas são para mentes que não sabem questionar e acreditam em tudo, nada mais servem do que para nos baralhar e afastar da nossa consciência crítica e poder pessoal.

Com os devidos olhos limpos, todos podemos ver como estamos presos a sistemas financeiros, políticos, farmacêuticos, mediáticos e comerciais cheios de dívidas e juros, cheios de doenças facilmente curáveis, que servem para manter a nossa energia baixa e submissa, presos como o hamster à roda da vida.

Estamos tão presos a essa roda, há tanto tempo que essa roda define o que para nós é normal, que muitos irão inclusive defendê-la, por medo de perder essa falsa segurança. Como dizia Alejandro Jorodowsky “Pássaros criados em gaiola, acreditam que voar é uma doença.”

Desligados do plano espiritual, presos a uma roda social e materialista, cheia de correntes de apegos e dependências, a nossa ideia de segurança, amor, bem estar, prazer, identidade, verdade e responsabilidade passou a depender desse exterior através da família, romance, dinheiro, filhos, carreiras e todos os bens materiais que possuímos.

No entanto o conceito de liberdade pergunta-nos se somos livres e capazes de descobrirmos quem realmente somos se não tivéssemos nenhuma dessas referências? Se precisássemos de largar todos esses apegos para descobrirmos quem realmente somos?
Eu acredito que as perdas que sentimos no nosso dia a dia são na verdade a vida a questionar o nosso grau de apego a essas coisas e pessoas e fazer-nos chegar mais perto da nossa Essência. Lá chegará o tempo em que não precisaremos da dor, da perda e do sofrimento para aceder à sensibilidade e fragilidade que somos.

Em 1999 estreia o filme Matrix que veio por a descoberto precisamente esta sombra e abriu espaço e esperança para a mudança necessária que teremos que fazer, se queremos realmente a verdadeira liberdade e não a liberdade da gaiola. Uma mudança que não pode depender mais de partidos, políticas e estatutos sociais externos, mas sim uma revolução interna, de dentro para fora, da descoberta da nossa essência criativa e amorosa para depois então a emanarmos como indivíduos iluminados.

Curiosamente em 1999 temos;
Saturno/Karma em Carneiro a propor um reinício, um recomeço à humanidade e à consciência individual de cada um de que temos um caminho Pessoal e Espiritual a percorrer e nunca jamais o social pode colocá-lo em causa.
Urano em Aquário, Planeta da Liberdade retorna à sua posição domiciliária, ajudando-o a impor a sua agenda de liberdade e igualdade no mundo.
Neptuno, Deus no Zodíaco a abençoar esta proposta e a desfazer o velho conservadorismo, as tradições e a “normose” a que estávamos habituados.
Plutão em Sagitário, morte e renascimento de verdades absolutas, proposta de reformularmos o sentido da vida, de restaurar os princípios da espiritualidade, de libertarmos verdades exteriores e começarmos a busca da verdade pessoal.
Nodo Norte em Leão, a busca do individuo, a excelência da diferença, o direito a existir e de sermos quem somos, não cópias, mas sim diferentes e criativos contribuindo positivamente para a diversidade.
Kiron e Lilith em Escorpião, a cura e o poder da energia feminina a partir de dentro, libertando medos e inseguranças e resgatando o nosso poder pessoal!

Conhecendo a agenda astrológica, podemos perceber a intenção do Cosmos, a sua agenda evolutiva, perceber os movimentos externos como essenciais a esse propósito, incluindo o papel desta pandemia.
Pela reação à mesma, ficámos todos a saber quem ainda é escravo do exterior e ainda se prontifica a seguir ordens pela vibração do medo e quem já vive alinhado com a energia da liberdade, não propriamente a rebeldia de quem “faz-o-que-quer”, mas a liberdade de viver perante a energia dominadora do medo. “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.” Benjamin Franklin

Na sociedade doente em que vivemos, quem fala em liberdade é irresponsável, é anarquista, é rebelde, desestabilizador e ameaça a “segurança”. Precisamos urgentemente relembrar a liberdade de ser, de nos aceitarmos como somos, de falhar e aprender, de seguirmos a nossa verdade, de cumprirmos a nossa missão individual, de falarmos a nossa verdade, de gostarmos ou não de quem quisermos, de estarmos ou não em determinados ambientes, de cultivarmos os nossos prazeres pessoais.
Quem realmente preza e ama a liberdade, sabe que a sua acaba quando começa a do outro. E que não respeitar a liberdade do outro, fá-lo perder a sua própria. Como signo inteligente que é, a energia de Aquário quando bem vivida e integrada, será aquela que teremos todos que aprender, para criarmos uma sociedade livre, baseada em princípios de respeito pessoal e social, onde a riqueza do todo é fruto da riqueza do individuo.

Em 2020 Saturno entra em Aquário onde não estava há 29 anos e daqui a 3, Plutão inaugura esta Signo para todos os que estão vivos. Se neste momento em Capricórnio, ele está a destruir as velhas estruturas perante os nossos olhos, (esquece se ainda acreditas em voltar ao normal antigo), ele já anuncia as propostas do novo mundo.

Iremos continuar a viver na sombra do Aquário?
Ou aproveitar a proposta de Plutão e Saturno para criar um mundo novo?

Investe no teu trabalho pessoal pois é o único que te compete, tanto na tua evolução pessoal como depois na contribuição que irás dar ao mundo. A Astrologia mostra como através dos 12 Signos. A Numerologia mostra como através do 9 Números. O Cosmos mostra como através das Leis Herméticas. A terapia serve então esse propósito nobre de te alinhar com a tua Essência e honrares a tua diferença.

Quem ainda não se alinhou com esta poderosa e exigente agenda cósmica, irá nadar em sentido contrário, alimentar o medo, querer as coisas como eram, e a depender de referencias externas. Para que a agenda se cumpra são precisos os chamados por Paulo coelho, “Guerreiros da Luz”, quem realmente se quer alinhar e pagar os preços por esse alinhamento e iluminação.

Se chegaste até aqui, acredito que farás parte da mudança, que irás contribuir para a cura do mundo, exercer o teu poder de escolher a liberdade nas suas infinitas vertentes e que ela passe a ser o teu maior valor.

Deixo uma proposta de outro texto para te ajudar a lembrar formas de libertação;

Feiticeiros e Feiticeiras, precisam-se para mudar o mundo!

 

“It is time to recover our infinite power and open the doors of the mental prison that have motivated us to build ourselves. It’s not easy to do, but it’s time to walk into the light of freedom. “ Keanu Reeves

Matrix; um filme a rever, ou melhor dito, um documentário, mais actual do que nunca!

Bem hajam!
Vera Luz

 

Imagem de Tumisu por Pixabay   

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