Sim, TUDO tem uma razão de ser!

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Perante a ideia de que tudo, mas mesmo TUDO tem uma razão de ser, a maioria acha graça, mas a verdade é que ainda resiste a acreditar.

Por alguma razão, a ideia de que a vida é um caos, que a maioria das pessoas são más e que Deus é injusto, ainda consegue mais adeptos do que a ideia de que o Universo é um espaço inteligente e que enquanto não conhecermos as leis que o regem, não conseguiremos tirar bom partido da nossa existência. Tal como num jogo de futebol precisamos perceber as regras para entendermos a intenção e movimentos dos jogadores.

A prova da nossa resistência é que, perante a possibilidade de conhecer as regras e leis da vida, descobrir pistas inteligentes, de estudarmos pensadores e filósofos que há seculos buscam a mesma sabedoria, de conhecer mensagens curiosas na nossa data de nascimento, de ler livros ou fazer cursos que nos oferecem mais saudáveis visões da nossa realidade, a primeira resposta ainda é duvidar, desacreditar e resistir.

E porque afinal resistimos a algo que promete alívio, cura, entendimento e até a tão desejada abundância e harmonia interior?
– Porque não fomos educados no conceito de dualidade e desconhecemos as Leis Universais. Porque estamos desconectados da nossa Luz interior. Porque a vitimização ainda é mais confortável do que a responsabilidade de nos alinharmos com a Vida e de co-criarmos a vida que queremos.

A dúvida é legítima se deixar em aberto o espaço para a resposta. Se soubermos observar a Mãe natureza e toda a realidade que nos rodeia, vamos reparar que estamos rodeados de provas e evidências desse Universo inteligente e organizado. Por exemplo:

• Já pensaste quem criou este maravilhoso corpo que temos?
• Tens noção de quão frágil é o seu estado de equilíbrio e saúde, depois de exposto diariamente a todo o tipo de desafio emocional, mental, físico e espiritual?
• Já pensaste quem afinal mantém os ciclos da natureza de forma a que possamos nos alinhar com as férias de calor no Verão e esperar o frio no Inverno?
• Já observaste o crescimento de um bebé dentro da barriga mãe e o seu descanso enquanto “magicamente” ele se forma na sua barriga ao longo de 9 luas cheias?
• Já paraste para ver a “magia” de um feijão a abrir na água e procurar a luz e o crescimento? Afinal que força maravilhosa é essa que o faz crescer?
• Já mordeste uma maça ou uma laranja e te deste conta que nenhum ser humano hoje seria capaz de re-criar tais frutas?
• Já pensaste quem pintou as cores do arco-íris quando ele aparece e as usou para colorir a natureza, frutas, flores e animais?
• Já questionaste quem ou que força inteligente mantém a lua numa órbita regular junto ao nosso Planeta de forma a que nossa vida se mantenha?
• Já pensaste para que serve a bússola que Todo o ser humano carrega que nos permite distinguir o que nos faz sentir bem e o que nos faz sentir mal? Porque todos a temos? E porque a música (sons) têm o poder de alterar o nosso estado emocional?
• Já estudaste os elementos da natureza; fogo, terra, ar e água e a forma como eles interagem entre si e têm o poder de criar uma natureza equilibrada e paradisíaca, apenas destruída pela nossa ignorância e desrespeito por essas leis?
• É assim tão difícil ir para além da aparentemente confusa diversidade do mundo e perceber que podemos aprender a ver a realidade em apenas duas categorias que podem ser emparelhadas infinitamente com os seus opostos; luz e sombra, bem e mal, amor e medo, feminino e masculino, expressão da Luz e expressão da escuridão ou ausência da luz), bonito e feio, justo e injusto, feliz e triste, sabedoria e ignorância, amor e frieza, Yin, Yang, noite e dia, Verão e Inverno, grave e agudo, sal e pimenta, impar e par, sol e lua, etc, etc, etc. Desafio-te a encontrares ou comentares algo que não tenha o seu oposto. E sabias que há mais de 5000 anos que os Orientais sabem isso, estudam isso e aplicam essa sabedoria da dualidade em tudo o que fazem?
• Achas mesmo que todos estes pontos e muitas outras evidências da vida são obra do “acaso”? Se mantêm pela “sorte”? Que é uma “coincidência” as coisas acontecerem como acontecem?
• Porque achas que a Astrologia e a Numerologia sobreviveram a séculos de ataques e desacreditação?
• Porque resistimos tanto à ideia de que a realidade “científica e comprovável” que os cientistas tanto procuram, é na verdade o estudo da Divindade, representada na diversidade que vemos à nossa volta?
• Não terá chegado já o momento de reconhecermos a presença de Deus em TUDO e em TODOS, na natureza, na dualidade do mundo e na nossa própria e libertarmos a ideia de um Deus religioso, mal-humorado, ameaçador e cegamente exigente, com o poder de abençoar e castigar sem critério lógico?

Há muitos séculos, há pelo menos 4800 anos, que antigos pensadores e filósofos pensavam sobre estas mesmas questões, longe ainda de cederem à ciência, toda a sabedoria. Há séculos que se estudava Astrologia e Numerologia por pura busca de conhecimento, por vontade de saber e evoluir, pela capacidade pessoal de processarmos a informação de forma a darmos sentido à nossa existência, pelo respeito pela ideia de Cosmos interior e exterior como um só. Há séculos que eram ensinadas as leis herméticas que explicavam os movimentos à nossa volta e nos convidavam a perceber a realidade à nossa volta e quem somos, através do que nos rodeia.
Há séculos que as expressões do amor, da beleza, da sabedoria, da liberdade, da justiça, da coragem, da responsabilidade, da empatia e compaixão são referência e inspiração para todo o ser humano. E “curiosamente”, em todas as lendas, mitos, histórias e contos, já para não falar na realidade de cada um de nós, onde há um herói, há um dragão!
E se todos gostamos de ser o herói do amor, da beleza, da justiça, da liberdade e responsabilidade, etc, teremos que estar dispostos a enfrentar o dragão que na nossa vida se chama pais difíceis, chefes injustos, parceiros autoritários, familiares desonestos, paixões não correspondidas, processos perdidos, filhos difíceis, etc.

A ignorância em que vivemos quanto à Ordem Cósmica que nos rodeia é o que nos leva a julgar, criticar, apontar dedo, sentirmo-nos superiores ou inferiores, a vitimizarmo-nos e a viver desconectados com a sabedoria interna e com a lente capaz de ver o sentido e a razão das coisas. Mas é apenas ignorância e não uma doença crónica. É superada pelo estudo, pela mente aberta, pelo conhecimento e disponibilidade interna de vermos o mundo por novas lentes.
Porque é uma pergunta importante e porque determina um dos valores mais profundos da nossa existência, deixo-te a pensar no que é verdade para ti:

– Confias na Ordem Maior e nos movimentos que trazem e levam pessoas e eventos, da nossa vida, como sendo exatamente o que precisamos experienciar e o que faz parte do nosso plano espiritual?

Ou

– A vida é injusta, as pessoas são más, Deus é cego, ainda te vitimizas com o que te aconteceu, julgas quem “achas” que está errado e culpas os outros pelo teu sofrimento?

O nosso sofrimento e mal-estar interior está diretamente ligado à segunda visão assim como o bem-estar interior está ligado à primeira. Se ainda não consegues dar entendimento ao que e a quem te rodeia, vem estudar os teus mapas para que te consigas harmonizar com a tua história e superar os teus desafios.

Bem hajas!
Vera Luz

 

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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