Já ouviste falar da crise dos 40 certo?
Se já a viveste ou estás a viver confirmas?
Este período que atinge os 40, entre os 38 e os 45, é reconhecida na Psicologia, nos ditados populares e até explicada nos ciclos planetários e até numerológicos?
Sabias que antes dos 40 estamos sujeitos a uma agenda diferente da agenda depois dos 40?
Sabias que esta crise atinge tanto homens como mulheres e nada tem a ver com andro ou menopausa, riqueza ou pobreza, sucesso ou fracasso, ser boa ou má pessoa?
Sabias também que há uma razão muito maior e positiva para a crise dos 40?
Que não se trata de ultrapassar os desconfortáveis divórcios, mudanças de emprego, crises com filhos, doenças e perdas de pessoas queridas?
Já percebeste que embora a crise dos 40 atinja toda a gente com a sua intenção idêntica, será experienciada de forma diferente por cada um?
E quanto mais conscientes da nossa história, do nosso código de nascimento e dos nossos padrões e proposta de evolução, mais fácil será de aproveitá-la e vivê-la positivamente?
Para quem já a viveu, não é raro a falta de entendimento sobre todo o processo ter deixado mágoas e feridas difíceis de fechar, mudanças e curas por fazer. Para quem ainda não a viveu, é tão, mas tão importante compreender as propostas que estão na agenda, quer queiramos ou não.
No entanto, depois de anos a estudar o antes de depois dos meus 40 e a desvendar as histórias de quem me procura, não tenho dúvida nenhuma de que o Universo tem um plano coletivo e individual para nós, que podemos estudar através da data de nascimento tanto através da Astrologia como da Numerologia. Ou seja, o livre arbítrio não é uma simples proposta de fazermos o que queremos mas sim o convite de vivermos alinhados com o plano ou não, cada escolha com as suas respectivas consequências.
Tenho observado que o não entendimento de quem somos, a falta de direção na vida, a resistência que oferecemos aos eventos, pessoas e circunstâncias que atraímos, é sem dúvida a causa da densidade emocional em que a maioria vive, causando assim depressão, a violência ou passividade como respostas diárias, a fuga e ilusão de viver apenas para os outros em busca de migalhas de vida e amor.
Ou seja, parte da proposta dos 40 é precisamente identificar e libertar todos estes mecanismos disfuncionais e tóxicos que mais cedo ou mais tarde, iremos admitir que não são o caminho da luz e do amor verdadeiros.
No entanto, fui descobrindo que, perceber a nossa história, os nossos padrões, as razões da escolha da família, a intenção com que a vida, na sua inteligência própria, trás e leva o que e quem bem entende, e principalmente, permitir e colaborar nas mudanças, na cura e na transformação exigida neste tempo sagrado, é o caminho da paz interior, da saúde mental, emocional e espiritual e por efeito física também e obviamente, o caminho da evolução espiritual.
Infelizmente a nossa sociedade ainda está muito inconsciente desta visão espiritual da vida e por isso também está doente em todas as áreas, em especial na saúde mental, emocional e espiritual. Precisamos de novas fórmulas, novas fontes de conhecimento e cura, mais responsabilidade pessoal sobre nós próprios. Mudar o mundo começa precisamente aí, em nós próprios, começa com o indivíduo, com a nossa própria energia, com o nosso impacto na família e comunidade que nos rodeia, na educação que damos aos filhos, na inspiração de cura, luz e amor que seremos no mundo.
Façamos por isso a nossa parte.
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Bem hajas!
Vera Luz
Imagem de Alexa por Pixabay
